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Caixa de jan/21

Cervejas da Cervejaria Zalaz

Paraisópolis - MG

A Zalaz é da fazenda. É o slogan grafado nas taças da cervejaria Zalaz, de Paraisópolis (MG), uma das pioneiras em cervejas artesanais da Mantiqueira. E a frase é mais que verdadeira. Fabrício Almeida diz que a fazenda, da família desde 1915, inspira os diferentes tipos de cerveja a partir do que encontram ali: “Os insumos são daqui, como é o caso do maracujá e da laranja que estão na Lumen, cerveja que os assinantes da Mantiqueirias vão conhecer agora em janeiro”.


 Com o espaço de visitação (bar e área ao ar livre) fechado desde o início da pandemia, só a fábrica está em funcionamento, sem ter parado de lançar novos rótulos. Fabrício conta que a Zalaz tem apenas 5 anos. Ele já produzia a bebida de forma doméstica e então fez um lote para seu próprio casamento. O sucesso foi tanto que ele decidiu levar o negócio adiante.


“Estamos em uma região privilegiada pela qualidade da água que a gente tem, a Mantiqueira. Temos linhas da bebida usando leveduras que a gente colhe na mata, com o terroir local, é o nosso diferencial”, explica.

As duas cervejas desta edição são do tipo Pilsen. Uma, com capim limão, Fabrício chama de “Pilsen da Mantiqueira” (4,5% de teor alcoólico): “Traz uma refrescância e um aroma que deixam a cerveja fácil de beber”. Pratos leves, como saladas, entradas e grelhados são os mais indicados para acompanhar.

 

A outra é um pale lager, a Lumenn (6% de teor alcoólico), de baixa fermentação. É mais lupulada, com um amargor um pouco mais acentuado. O produtor diz que o maracujá e a laranja trazem nuances de notas à cerveja. Indicado também para pratos leves, além de carnes mais pesadas, com gordura, quando este amargor é quebrado.

ONDE COMPRAR:

Em São Paulo, as cervejas Zalaz são encontradas em diversos empórios, como o Alto de Pinheiros (@eapsp) e o Lets Beer (@letsbeer).

Azeite da Fazenda Maria da Fé

Maria da Fé - MG

Maria da Fé (MG), com cerca de 15 mil habitantes, é a “cidade de olivicultura”. Isso porque a região, por suas características de altitude e clima ameno (noites sempre mais frias) possibilitaram o cultivo de oliveiras com resultados surpreendentes. Caminhando pela cidade é inevitável ver placas de fazendas e também de marcas de diferentes azeites. Um deles é de Mirta Noemi Bonifácio, argentina que veio cedo para o Brasil e que desde 2015 tem seu cultivo na Fazenda Maria da Fé. 


Chegando na fazenda, além da vista dos olivais, chama a atenção as estufas onde são cultivados morangos. Ficam junto a uma espécie de restaurante, onde aos finais de semana é possível fazer um tour pelo espaço, visitar o lagar – local onde o azeite é produzido -  depois almoçar, provar os diferentes tipos do produto, além de geleia de morango e um doce de leite maravilhoso (que lembra, claro, o tradicional argentino).


Mirta conta que a início da produção foi em 2015, em plena colheita. “Eu conhecia pouco sobre azeites e levei para alguns lugares para que experimentassem, como a Casa Santa Luzia, em São Paulo. Disseram que não estava aprovado, está aprovadíssimo”.

 

A produtora ressalta que, na região, pela topografia, nunca haverá grande quantidade, mas sempre haverá qualidade do cultivo: “Hoje entendemos que por ser um fruto que amadurece mais lentamente, por conta do frio e altitude (características que definem um terroir), temos um azeite extra-virgem menos adstringente que o europeu, e que é um diferencial de sabor”.

“Temos uma regra”, explica Mirta: “Apenas algumas horas depois da colheita (que começa a ser feita bem cedo e se encerra, aproximadamente, às 15h) as azeitonas são processadas no mesmo dia no lagar, tomando-se o cuidado de não machucá-las para evitar a oxidação e consequentemente maior acidez. Seguimos rigorosamente boas práticas de extração, armazenamento em tanques de inox e filtragem para que a qualidade do azeite seja impecável e não se percam as características de um Azeite Extravirgem que são amargor, frutado e picância na garganta”.  Esta picância se deve a uma substância antiinflamatória, o Oleocantal, um dos motivos que fazem do azeite extravirgem um preventivo para os cuidados com a saúde. 


O cultivo de oliveiras do tipo Arbequina, Grappolo, Koroneike e Colatina resultam em azeites da marca Origens. Desde 2019, a Fazenda Maria da Fé também produz os azeites aromatizados, como o de alecrim, que está na caixa do Mantiqueirias, além do limão siciliano, pimenta calabresa e alho.

ONDE COMPRAR:

@fazendamariadafé e @casasantaluzia.

Relish de beterraba e cúrcuma Fazenda do Retiro

Gonçalves - MG

Em 130 hectares, a Fazenda do Retiro, em Gonçalves (MG), é um negócio ainda novo da família Albuquerque, dedicado ao cultivo de orgânicos de todos os tipos. Para não concorrer com os produtores locais, tem outras variações, por exemplo, de beterraba, rabanetes e cenouras. “São cultivos não convencionais, com outros sabores”, conta o produtor, que na pandemia se mudou para a cidade e trabalha arduamente para transformar tanta terra em produção de alimentos livres de qualquer agrotóxico. Dali saem legumes, verduras, frutas e também especiarias e temperos.


Os negócios tiveram impulso maior neste ano de 2020. Em visita do Mantiqueirias à Fazenda, Gabriel mostrou detalhadamente as etapas do cultivo, que começam pelo berçário de mudas, ervas e especiarias, estufas onde ficam entre 20 a 30 dias, para depois serem transplantadas no campo. Durante todo o processo, a tecnologia está presente, seja em placas que identificam o tempo de cultivo (com QR Code), seja na irrigação por gotejamento (com timer, também controlada por softwares).

Todo o processo garante economia de recursos, como água e mão de obra. Mesmo assim, a Fazenda do Retiro emprega 60 pessoas em uma cidade que não alcança 5 mil habitantes.

 

Na caixa do Mantiqueirias estão um frasco de cúrcuma e um relish de beterraba, tudo orgânico, claro. A cúrcuma, lembra Gabriel, foi colhida em agosto, depois desidratada, tritura e moída, tudo na própria fazenda. Na cidade, há uma cozinha industrial, onde alguns alimentos, como beterraba e rabanete, são cozinhados e envazados.

ONDE COMPRAR:

Em São Paulo, no Pomar da Vila (@pomardavila), Instituto Chão (@institutochao), Veio da Terra (@veiodaterraorg) e Terra Fresca (app). Ou pelo Whatsapp da Fazenda do Retiro: 11.95060.8590.

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