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Caixa de fev/21

Queijo do Baú - Sítio Santo Antônio

São Bento do Sapucaí (SP)

A receita do Queijo do Baú é antiga. Remonta aos primeiros moradores do Vale do Baú, em São Bento do Sapucaí (SP), cerca de cem anos atrás. Quem conta é o proprietário do Sítio Santo Antônio, Rodrigo Ferraz. Sua família resgatou a receita deste queijo artesanal paulista nos últimos anos, depois de sua produção ter desaparecido na década de 1960. “Fizemos pequenas modificações e chegamos a este queijo que possui uma casca branca e fica doce e cremoso por dentro, depois de uma maturação de 20 dias”, explica.

 

O interior tem olhaduras, como os queijos tipo gouda e o ementhal, e a casca, fungos brancos como o brie e o camembert. Rodrigo diz que é um queijo ideal para comer com geleias e doces, harmonizando com cervejas leves, vinhos brancos e rosés.

É possível visitar a sítio para conhecer a história e o processo de produção do queijo. Em cerca de uma hora, a R$ 20,00 por pessoa (crianças não pagam), é mostrado o curral da ordenha, a queijaria e a sala de maturação. Há também a visita ao Museu do Queijo Artesanal, finalizada com uma degustação.  Aberto de quarta a domingo, com agendamento. @queijodobau

ONDE COMPRAR:

Em São Paulo, é encontrado n’A Queijaria (@aqueijaria).

Cachaças Ouro e Prata Tiê  Aiuruoca (MG)

A Tiê é uma cachaça de raiz! É assim que um dos donos de uma das cachaças mais premiadas do Brasil, Arnaldo Ramoska, define a bebida lançada em 2015 junto com Antônio Carlos Castellani. Isso por conta de seu “fermento caipira” – uso de leveduras do local, como a garapa da cana jovem, arroz e milho.

Produzida artesanalmente em Aiuruoca - MG, a Tiê tem o terroir da região de forte tradição alambiqueira e leva o nome de um pássaro, cujo canto ecoa pelos campos e bosques da serra.

 

A história começa com a compra da propriedade de Otacílio José da Silva, que junto com sua família já produzia cachaça. Arnaldo e Antônio Carlos mantiveram a família na produção e são eles que recebem os visitantes para conhecer a fábrica e mesmo se hospedar no local.


Na visita que o Mantiqueirias fez à propriedade, Arnaldo mostrou todo o processo artesanal de produção e a cave onde descansa a bebida (veja o vídeo). “A Ouro, que os assinantes vão receber, fica em barris de carvalho europeu por 18 meses, tempo que permite obter uma cachaça mais macia, absorvendo as especiarias da madeira, sem entretanto mascará-la”, conta, enfatizando que, por isso, é uma ótima bebida para a coquetelaria.

 

Já a Tiê Prata descasa em dornas de inox durante seis meses. Há também barris de madeiras brasileiras: amburá, bálsamo e jequitibá, que, segundo o proprietário, servirão em breve para se fazer um blend da bebida. Uma curiosidade é que muitos desses barris europeus já foram usados para uísques e bourbons, o que possibilitam agora cachaças únicas. 

 

Em tão pouco tempo, a marca arrebatou diversos prêmios. A Tiê Ouro tem a medalha de ouro da New York International Spirits Competition, entre outros. A Tiê Prata foi escolhida a melhor cachaça branca do Brasil 2020/2022, segundo o ranking da Cúpula da Cachaça e o Caderno Paladar do Estadão

ONDE COMPRAR:

Rede Oba Hortifruti (@obaohortifruti) e Cachaçaria Nacional (@cachacarianacional)

Pesto e Granola do Sitio dos Ipês

Gonçalves (MG)

Plantando tudo dá, proclamava um comercial antigo. No Sítio dos Ipês, em Gonçalves (MG), praticamente na divisa com São Bento do Sapucaí, do casal Wilde e Aline, quase tudo dá. “A Mantiqueira tem condições propícias para se plantar muita coisa. Uma das razões são as diferenças de altitude, temos de 700m a 1.700m, com áreas mais quentes ou mais frias”, conta Wilde, que trabalha a partir de conceitos da Agrofloresta, também conhecida como agricultura sintrópica. O termo é designado a um sistema de cultivo baseado na sintropia, caracterizado pela organização, integração, equilíbrio e preservação de energia no ambiente.

 

No sítio, há um “ordenamento” na plantação de legumes, hortaliças, árvores frutíferas etc que mostra a capacidade de sinergia entre os diferentes cultivos, com a interferência humana apenas para a aceleração desses processos.


Para a caixa do Mantiqueirias, escolhemos dois produtos feitos ali. Um é o pesto, com azeite de oliva extra virgem, castanha do Brasil, nozes, manjericão, rúcula, parmesão, limão, alho e sal. Pronto para acompanhar um macarrão, uma burrata ou mesmo torradinhas.

O outro é a granola, que tem as opções de açai e banana; banana e chocolate; morango e coco; morango, coco e chocolate; ameixa; coco e canela. Em todo eles estão presentes aveia, flocos de arroz, castanha do Pará, semente de abóbora, semente de girassol, gergelim, quinoa, amaranto, melado de cana, açúcar mascavo, óleo do coco, chia, amêndoa, mel e sal.

 

ONDE COMPRAR:

Atualmente em feiras virtuais como o Raízes da Mantiqueira, da região (@raizesdamantiqueira), Feira Virtual de Gonçalves (@feiravirtual.goncalves),  Amigos da Mantiqueira, que entrega na cidade de São Paulo e em São José dos Campos uma vez por mês (Feira dos Amigos da Mantiqueira)

Chá de frutas e flores da Herbática Paraisópolis (MG)

No quarto onde Maria Carolina Ribeiro, a Carol, prepara os seus 13 diferentes tipos de chá (revigorante, digestivo e energizante são alguns deles), estão também diversas flores que ela colhe na região, em Paraisópolis (MG), onde mora. Algumas ela deixa secar para depois “assinarem” os pacotes de chás, uma marca que ela criou durante a pandemia, a Herbática. “Estou mudando a forma de colocar as informações no pacote, mas não tiro as flores, que é como muita gente reconhece meu trabalho”, conta ela, que ainda se divide entre a cidade da Mantiqueira e São Paulo, onde trabalha como veterinária acupunturista.


A paixão por ervas e flores a faz sempre buscar, nos passeios perto de casa, as chamadas Pancs, que as plantas comestíveis não tradicionais, como serralha, amor perfeito e dália.


De seu café da manhã nasceu o chá que está na caixa do Mantiqueirias, o Frutas e Flores: morango, abacaxi, manga, coco, jasmim e lavanda. “Fiz essa combinação porque de fato como estas flores”, explica Carol, que indica também saborear a combinação em uma taça de um vinho branco ou rosé.

A arte de combinar chás e plantas tem relação, inclusive, com seus conhecimentos da medicina chinesa, que possibilitam a veterinária e também escaladora (nas horas vagas) criar infusões para tratamentos diversos (cólicas, má digestão etc).

ONDE COMPRAR:

pelo seu perfil no instagram, o @herbatica.produtosnaturais. Eventualmente, ela mesma entrega em São Paulo.

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