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Caixa de setembro/22

Gin Butterfly - Alquimistas da Serra

São Francisco Xavier (SP)

Tem gin artesanal na caixa do Mantiqueirias. È o Butterfly, do Alquimistas da Serra, de São Francisco Xavier (SP). O produtor, Mauro Orlando, garante que é um gin melhor do que o de grandes marcas vendidas no mercado, por conta de sua destilaria artesanal e única: “O gin é um destilado de álcool de cereais com botânicos, e desses o mais importante é o zimbro” explica. Mas pode-se colocar outros botânicos na receita, que é o que o Butterfly tem: semente de coentro, raiz de angélica, cardamomo, noz moscada, pimenta rosa, pimenta Jamaica, folha de amora, capim limão e casca de limão cravo. E a cor roxa azulada, linda, que chama a atenção da garrafa? “Fizemos a infusão de uma flor, a clitoria ternatea, usada na Ásia em chás, por exemplo”. Por fim, para garantir o melhor gin, 60% da bebida é água, e claro que a água puríssima é da Mantiqueira.

VacaLoka Ginger Beer

Monteiro Lobato (SP)

Já ouvir falar em ginger beer? “É uma bebida gaseificada, rica em vitaminas e sais minerais, super energizante”, conta Lila, que começou a produzir a VacaLoka, que está na caixa do Mantiqueirias, há pouco tempo, com o marido em Monteiro Lobato (SP). Segundo ela, é uma “receita indiana, milenar, totalmente artesanal, popular na Inglaterra, mas que praticamente não se encontra no Brasil. É uma dose de sabor e saúde”. Pode-se consumir a ginger beer pura ou em drinks, como a receita que mostramos usando o gin Butterfly.

Café Morro Azul

Santa Rita do Sapucaí (MG)

A história do café Morro Azul (pacote de 250g), que está na caixa do clube em setembro, é parecida com a de outros produtores da região. Na cidade de Santa Rita do Sapucaí (MG), Dálcio e os irmãos começaram nos últimos anos a trabalhar uma marca de café especial, depois de décadas com o pai e o avô vendendo os grãos para cooperativas locais, e vendo o valor cair como commodity. “Criamos 5 diferentes perfis sensoriais de café especial”, explica o produtor, que escolheu para a caixa o sensorial de chocolate amargo, “um café equilibrado, não muito frutado e com baixa acidez”. A venda, por enquanto, está restrita a cidades da região, mais uma razão para garantir esse produto assinando o Mantiqueirias.

Doce de Leite Fazenda Esperança

Camanducaia (MG)

Se você estiver em Gonçalves, Camanducaia ou Monte Verde (que é um distrito de Camanducaia), vá conhecer a Fazenda Esperança. Tem cachoeira, muito verde e ar puro. Um restaurante pequeno, perto da entrada, serve uma comida mineira deliciosa. No balcão, geleias de pequenos produtores da região e um doce de leite espetacular. Este, vendido em pouquíssimos lugares, sem produção regular, está na caixa de setembro.

No fundo da propriedade, em uma casa centenária, vive o proprietário Artur Ramos. Ele conta que o doce é produzido desde 1840, criado por sua tataravó: “a família veio trazendo essa receita, só diminuindo ao longo do tempo a quantidade do açúcar, hoje em 6%”. Qual o segredo desse doce então, pergunto. “Paciência”, responde, já que são de 6 a 8 horas de fogo para alcançar o ponto certo. Para acompanhar o pote de 420g, o produtor indica batata frita, tipo chips, servida no restaurante da família. Já experimentou?

Geleia de Inhapuçá Toca do Sauá

Camanducaia (MG)

Voltei à Toca do Sauá, do casal Carlos e Ida, em Camanducaia (MG), de onde já tinha colocado na caixa do Mantiqueirias uma geleia de limão-cravo e dadinhos de leite de cabras. Agora escolhi a geleia de Inhapuçá, uma fruta azedinha típica dessa região. É uma espécie muito próxima do Cambuci. Por isso também é chamada de Cambuci Açu. Pela sua acidez, a melhor forma de prová-la é em geleias, sorvete e sucos.

Na Toca do Sauá são aplicados os conceitos da agroecologia: a produção de alimentos e do conhecimento levam em conta a lógica dos ecossistemas, buscando a sustentabilidade também junto a outras propriedades e aos consumidores. Assim, o cultivo orgânico precisa ir além do que se planta, pensando no entorno, muito além da sua terra. ”É comer aquilo que plantamos ou criamos”, resume Carlos.

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