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Caixa de dezembro/22

Biscoitos Vale das Araucárias 

Bom Jardim/Camanducaia (MG)

O Natal está chegando e, claro, tem biscoito artesanal – e artístico! – na caixa do Mantiqueirias. São dois speculoos cookies, um tradicional biscoito belga, aqui em forma de pinha. A obra é da Rosi, uma “biscoiteira” que se mudou há 3 anos para o bairro do Bom Jardim, área rural de Camanducaia (MG) e faz maravilhas na sua pequena cozinha. Essa “obra” é em 3D, por isso a Rosi usa uma forma de madeira para preparar a massa, onde vão diversas especiarias e até melado de cana. Fica crocante e muito gostoso!

Azeite Verolí Sapucaí Mirim (MG)

Estive em um olival jovem, o Alma da Mantiqueira, em Sapucaí Mirim (MG). Foi iniciado em 2016 e, no ano passado, colhida a primeira safra. Comercialmente, apenas agora em 2022 que o Azeite Verolí chegou ao consumidor. As responsáveis pela empreitada são todas mulheres: Vera e as filhas Natacha e Luana. Elas que colocaram o Alma da Mantiqueira de pé, ou melhor, plantando 9 mil pés de oliveiras.

“Estamos em uma altitude que chega a 1670 metros”, conta a matriarca, que se aposentou da academia para mergulhar em um cultivo que, desde o início deste século, mostrou que rende bons frutos na Mantiqueira.

Entre diversas variedades do Verolí, a caixa do Mantiqueirias traz a espanhola Arbequina, fruto que se adaptou muito bem ao terroir local. “Tem um frutado médio, mais pro suave”, diz a produtora. Vai bem com carnes brancas e saladas. Mas é decisão do consumidor harmonizar com o que achar mais indicado.

Selo de Origem Certificada

As garrafas da Verolí, assim como de várias outras marcas da Mantiqueira, exibem um selo de origem certificada da Assoolive – Associação dos Olivicultores da Mantiqueira, que conta atualmente com 32 associados. “O selo é importante tanto para o produtor quanto para o comprador, para que saibam que este produto tem origem, e que não há risco de comprar um azeite adulterado”, diz Vera. Isso porque para ser associado é necessário que o azeite cumpra com parâmetros de qualidade, entre eles a acidez, que deve ser igual ou inferior a 0.4. “É uma garantia de que o azeite estará conservado por mais tempo”, de acordo com a produtora.

Antepasto de Flor de Bananeira  Frescor da Mantiqueira

São Bento do Sapucaí (SP)

Alguns chamam de flor de bananeira, outros de coração ou umbigo da bananeira. É a parte descartada pelos agricultores no cultivo do fruto, pois ela impede o desenvolvimento das pencas. Em São Bento do Sapucaí (SP), no Frescor da Mantiqueira, a produtora Juliana dá um destino diferente a essa parte que na maioria das vezes vai para o lixo. “Faço um antepasto, que aprendi com um chef aqui da cidade”, conta. Além de criar um produto delicioso, está estabelecida uma parceria onde todos ganham, pois “é outra renda para esses agricultores”.

Antes de ir pra cozinha, a flor é higienizada. Depois cortada, preparada no fogão e então envazada com um pouco de azeite de girassol.

Salame Orsi                                Bom Jardim/Camanducaia (MG)

A Salameria Orsi surgiu da paixão do Arthur e seu tio Ademar em produzirem seus próprios embutidos.  Arthur Orsi, médico veterinário com mestrado e doutorando em microbiologia de carnes, sempre foi apaixonado pela transformação que o tempo causa nas carnes. Já Ademar Orsi, doutor em administração, consultor e professor universitário, costumava contar sobre maturados que provava em viagens.

Soma-se a isso a Serra da Mantiqueira, com suas peculiaridades de clima, vegetação e microrganismos. “Nossa missão é conseguir traduzir tudo o que a Mantiqueira significa em produtos únicos: coppas, pancettas, salames e linguiças que façam você se sentir entre as montanhas de vento gelado do sul mineiro”, diz Arthur.

“É impossível separar nossa salameria de onde estamos. Começando na metade do outono, as últimas peças são colocadas ao final do inverno. Através observação diária, controlando a temperatura e umidade pela abertura da janela que aparece ao fundo, agregamos as carnes selecionadas o terroir aqui da Mantiqueira”, finaliza.

Goiabada Cremosa Feito em Minas Congonhal (MG)

Como se faz uma goiabada? “Como diz a receita, polpa da goiaba, a casca e açúcar e só”, responde Lúcio Flávio, dono do Feito em Minas, pequena “fábrica” de goiabada em Congonhal (MG). O espaço, na área rural, cheira a goiaba de longe. Isso porque são vários tachos – enormes – cozinhando a fruta, que é vendida de diferentes formas. Além da lata da goiabada cascão cremosa, que está na caixa do Mantiqueirias, também tem as barras e em tabletes. Mas a cremosa, explica Lúcio, tem 30% menos açúcar, sendo cozinhada por mais de uma hora.

 

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